Mitti Attar – Petrichor Oil
Coleção: Índia – Attares do Mundo- Perfumaria Botânica
Concentração: Pure Attar (óleo 100% natural)
Família Olfativa: Terrosa Amadeirada Aromática

O Mitti Attar é, portanto, o perfume da primavera — o aroma que nasce do encontro entre o céu e o solo, entre a matéria e o espírito.
Um tributo à beleza efêmera da chuva, ao poder silencioso da natureza e à eternidade contida em uma gota de perfume.

Conceito

Nascido da antiga arte indiana de destilar o barro argiloso com o óleo sagrado de sândalo, este attar captura o instante mágico em que as primeiras gotas da primavera tocam o solo seco — liberando um aroma úmido, mineral e profundamente espiritual.
__ Originário de Kannauj, a lendária Cidade dos Perfumes às margens do Rio Ganges, o Mitti Attar é considerado um perfume-símbolo da ligação entre os elementos: ar, água, fogo e terra. Na tradição védica, representa a reconexão entre o ser humano e o planeta, o retorno à origem e o despertar do sagrado na matéria.
__ O resultado é um óleo âmbar, quente e suave, que parece conter em si o som da chuva e o silêncio do solo fértil.
Perfume de introspecção e contemplação, usado por mestres espirituais e amantes da perfumaria natural em todo o Oriente.

Pirâmide Olfativa
Notas de Topo: Terra Argilosa, Pó Mineral, Notas Húmidas de Chuva
Notas de Coração: Sândalo Indiano, Raízes Verdes, Pétalas de Lótus
Notas de Fundo: Vetiver, Âmbar Suave, Musgo do Solo, Madeiras Doces

OLFATO
Essência e Sensação
Um perfume que desperta a memória ancestral do planeta.
O aroma puro da terra molhada — o petrichor — envolto pelo calor sereno do sândalo.
Equilíbrio, serenidade e reverência à natureza em sua forma mais elementar.

Palavras da Perfumista

_ Recriação 
“Transformar a terra em perfume é dar voz ao silêncio da chuva.”
— Tzivia Segall – Perfumista e Aromacóloga

A fragrância da terra e da chuva
Um perfume nascido da mistura entre a terra argilosa e o óleo sagrado de sândalo — assim é o Mitti Attar, uma das joias mais antigas e misteriosas da perfumaria indiana. Seu aroma evoca o instante em que as primeiras gotas de chuva tocam o solo ressequido, libertando o perfume úmido, mineral e reconfortante da natureza em renascimento.
__ Na Índia, perfumes e deuses sempre caminharam lado a lado.

Curiosidades
Na cidade de Kannauj, no norte do país — conhecida há mais de 300 anos como a Cidade dos Perfumes e banhada pelas águas do sagrado Rio Ganges — artesãos descobriram uma forma de capturar a alma da terra. Ali nasceu a alquimia que transforma o barro em perfume.
O processo é simples e divino: o barro seco é primeiro assado ao fogo, depois destilado lentamente em potes de cobre com óleo puro de sândalo, até que o vapor condense o aroma da chuva. O resultado é um óleo âmbar, quente e sereno, que contém o sopro da terra molhada — o cheiro da vida despertando.
“Coletamos o cheiro da terra e o colocamos na garrafa com óleo de sândalo.”
— Pradeep Kapoor, mestre perfumista de Kannauj